Uma das coisas mais legais desta identidade visual foi traduzir o conceito do Slow Food, que foi uma das premissas do negócio.
O Slow Food (em inglês, literalmente, “comida lenta”) é um movimento e uma organização não governamental fundados por Carlo Petrini em 1986, tendo como objetivo promover uma maior apreciação da comida, melhorar a qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor e o meio ambiente.
O ícone da marca representa um caramujo, que é exatamente o símbolo do movimento Slow Food. Para o desenho do ícone a inspiração foi trabalhar com uma silhueta de um garfo que, manipulado e retorcido, se transforma num caramujo.
A marca é simples, o que facilita sua aplicabilidade, mas desenhada de uma forma bem orgânica, com uma tipografia arredondada e marcante. Geralmente quando se desenvolve identidades visuais monocromáticas, as formas para aplicação acabam se tornando infinitas, já que é possível traduzir o conceito mais pela forma do que pela paleta de cores, por exemplo.
A criação desta identidade visual teve como benchmark (inspiração) as grandes delicatessen. A marca precisava estar alinhada com as tendências mundiais e com um conceito muito bem amarrado com o que o negócio pretendia ser: moderno, cosmopolita e coerente com os movimentos de Slow Food mundo afora.